COMENTA-SE nos bastidores da política que há acordo entre um grupo misto de vereadores eleitos (oposição e situação) visando eleger um vereador do grupo para presidir a Câmara de Vereadores de Pilar do Sul, a partir de 01 de janeiro de 2025, e como parte do acordo existe a nomeação de Anderson Luiz, o atual Secretário do Governo Municipal, Segurança e Trânsito de Pilar do Sul.
O passado de Anderson o descredencia
O relatório final da Comissão Especial de Inquérito que apurou supostas irregularidades no Loteamento Altos de Pilar, cita que Anderson Luiz teria participado de esquema no período que Anderson Luiz esteve assessor parlamentar na Câmara de Vereadores de Pilar do Sul. De acordo com o relatório, a empresa Prado e Macedo Construtora e Empreendimentos Imobiliários pagou R$ 3.099.708,00 (três milhões, noventa e nove mil e setecentos e oito reais) pela matrícula do loteamento.
Em 27 de dezembro de 2018 a empresa alterou sua razão social, no entanto transmitiu os negócios para a empresa Ábaco Empreendimentos, Participações e Projetos pelo valor de R$ 500,000,00, com esse valor de transação declarado foi pago apenas R$ 10 mil reais, 2% de ITBI ( Imposto de Bens Imóveis). Estranho porque a empresa com valor declarado de R$ 3.099, 708,00, ter sido vendida por apenas R$ 500,000,00, com isso a Prefeitura no mínimo deixou de arrecadar R$ 52 mil de ITBI.
Anderson assumiu que recebeu lotes
Ao ser ouvido na Comissão Especial de Inquérito, Anderson Luiz esclareceu que prestou serviços para a Empresa Prado e Macedo e como forma de pagamento recebeu vários lotes caucionados. Após concluir o relatório e aprovado em plenário, a peça inquisitiva fora encaminhada ao Ministério Público para análise e eventuais providências.
Anderson não tem moral para ser assessor
Em política não existe presunção de inocência depois que um agente político é citado como protagonista de algo irregular. Termina seu rótulo de conduta ilibada passando ser suspeito e enquanto não houver esclarecimento a pessoa é descredenciada para assumir cargo de confiança em gestão pública. Caso Anderson Luiz seja nomeado novamente assessor parlamentar na próxima legislatura, quem o nomear estará declarando que perdeu o senso do que é considerado imoral, é mau exemplo, e falta de zelo pelo Legislativo que é considerado a Casa do Povo.
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