AO SABER que existia resistência dos vereadores ao projeto que criava a Secretaria de Segurança Comunitária, Trânsito e Defesa Civil, o prefeito Marco da Autoescola (União Brasil) conscientizou-se que a postura dos vereadores era irreversível e decidiu retirar o projeto da Câmara.
Bastidores
Desde que o projeto chegou na Câmara os vereadores demonstraram rejeição considerando a matéria sem justificativa para criação e pelo fato do prefeito adotar essa iniciativa faltando poucos dias para terminar seu mandato. A antipatia do projeto era comentado por vereadores da oposição e por vereadores da bancada governista.
Os comentários nos bastidores eram que as comissões iriam cozinhar o galo até último minuto, que significa esgotar o prazo para emitir parecer e enviar o projeto à disposição do presidente, que poderia enviar a proposta ao plenário. Isso acontecendo terminaria a legislatura sem votar a matéria.
Vereador Miguel Guedes defendia outra estratégia, seria tramitação rápida nas comissões para haver tempo suficiente de rejeição em plenário, essa situação era considerada derrota dupla: do prefeito Marco da Autoescola (autor da proposta) e do atual vereador Clayton (Republicanos), futuro prefeito a partir de 01 de janeiro de 2025. Clayton e a vereadora Elaine (futura vice-prefeita) demonstravam simpatia pela matéria.
Miguel Guedes comemorou a retirada
O vereador Miguel Guedes (PSB) ex-aliado do vereador Clayton, empenhou-se em mostrar aos pares que o projeto não fazia sentido no caráter administrativo e levantava suspeita que poderia ser parte do suposto acordo entre o atual prefeito e o futuro prefeito. Depois que o prefeito retirou o projeto, o vereador Miguel Guedes falou ao Sorocaba Geral, que a desistência da matéria é considerada uma vitória.
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