segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Salto de Pirapora - Gestão questionada: saúde pública vai à UTI

 


DURANTE A ATUAL GESTÃO municipal de Salto de Pirapora, moradores têm expressado crescente preocupação com a condução das políticas públicas voltadas à saúde. Críticas se intensificam especialmente quanto à falta de prioridade dada à área, refletida na estrutura e funcionamento das unidades de atendimento à população.

Relatos de usuários e profissionais da rede municipal apontam para um cenário preocupante: unidades de saúde com escassez de profissionais em diversas áreas, incluindo recepção, enfermagem e corpo clínico; longas filas; ausência de insumos básicos; além de desorganização estrutural. A situação da Santa Casa local é frequentemente citada como crítica, com apontamentos sobre más condições de atendimento, estrutura física inadequada e queixas quanto ao acolhimento e cumprimento de protocolos médicos, o que tem gerado insegurança entre os usuários.

Funcionários relatam ainda que o ambiente de trabalho nas unidades é, muitas vezes, insalubre, com falta de leitos e espaços inadequados para o exercício das funções, o que compromete diretamente a qualidade do serviço prestado.

No âmbito administrativo, também há manifestações de descontentamento entre servidores públicos, especialmente da área da saúde. Diversos relatos apontam que o ambiente institucional não favorece a valorização dos profissionais, o que acaba por refletir negativamente na produtividade e na motivação das equipes.

Apesar desse cenário, o governo municipal anuncia a construção de duas novas Unidades Básicas de Saúde e de um hospital que, até o momento, não foi concluído. Diante disso, cresce a preocupação da população: se os serviços já existentes enfrentam tantos problemas estruturais e operacionais, como será possível garantir a gestão adequada desses novos equipamentos? A expansão da rede, sem a devida sustentação técnica e administrativa, pode apenas ampliar o problema já existente.

Diante desse panorama, é urgente que o poder público municipal reveja suas prioridades e adote medidas concretas para garantir à população um atendimento digno, humano e eficiente. A saúde pública não pode ocupar um lugar secundário na gestão – ela deve ser tratada como prioridade máxima de qualquer governo comprometido com o bem-estar de seus cidadãos.

Do Povo Para O Povo

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