BRILHANTE INICIATIVA DA CÂMARA DE VEREADORES DE PILAR DO SUL por criar a Comissão Especial de Inquérito para apurar supostas irregularidades no loteamento Altos de Pilar do Sul e vendas de lotes caucionadas. Acredita-se que o trabalho da Comissão poderá render muito pano para as mangas de agentes políticos da Câmara de Vereadores e da Prefeitura.
A Comissão pretende realizar os trabalhos de apuração ouvindo os proprietários do loteamento e depois os agentes políticos. É importante acreditar que cada audiência da Comissão ouvindo testemunha ou depoente poderá aparecer situações ou nomes de envolvidos e isso vai desenrolar a linha para entender o que de fato aconteceu.
Comissão começou errando
Dizem os sábios que tudo que começa errado existe probabilidade de terminar em resultado negativo. A Comissão Especial de Inquérito formada pelos vereadores: presidente Luiz Brisola, relator Miguel Guedes e membro Elaine Nogueira deliberou que não informará à imprensa o passo a passo da apuração. Haverá divulgação do relatório final.
Precisa evitar efeito colateral
Em cento e vinte dias, a Comissão precisa atuar com apoio de uma assessoria para produzir apuração e apontar irregularidades e seus agentes; caso isto não aconteça a Comissão sofrerá efeito colateral grave. Esquecem que vivemos ano de eleição. Sem titubear o povo poderá crer que o fato de não informar à imprensa o passo a passo dos trabalhos de apuração teria sido uma postura para não gerar calor no assunto e atuar fazendo de conta que investigo.
A Câmara de Vereadores é a casa do povo e o povo tem direito de saber a atuação de seus representantes principalmente num caso de apuração de uma situação que afeta cidadãos pilarenses e repercutiu no município e além de fronteiras, pois pessoas de outros municípios também adquiriram lotes irregulares e não podem construir. Por que esse sigilo? Não é segredo de Estado, e nesse caso a divulgação não prejudica apuração. Adotou-se postura perigosa.
Quem viver verá
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